Saúde Integrada, Sistêmica e Multidimensional

Saúde e bem estar nas relações humano-animal-ambiente

Saúde Humana, Saúde Animal e Saúde Ambiental

Nosso grupo considera que a Saúde Humana não pode ser trabalhada isoladamente, mas apenas de uma forma Integrada, Sistêmica e Multidimensional, que considera os diversos aspectos, dimensões e contextos relacionados com a Saúde e seus objetos de pesquisa e intervenção, em uma concepção de Saúde Integrada, Sistêmica e Multidimensional.

A Saúde Integrada, Sistêmica e Multidimensional é uma abordagem global multissetorial, transdisciplinar, transcultural, integrada e unificadora que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas. Reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão ligados e são interdependentes.

A abordagem mobiliza vários setores, disciplinas e comunidades, em diferentes níveis da sociedade para trabalhar em conjunto, promover o bem-estar e enfrentar ameaças à saúde e aos ecossistemas. Ao mesmo tempo, aborda a necessidade coletiva de água limpa, energia e ar, alimentos seguros e nutritivos, agindo sobre as mudanças climáticas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Esta abordagem que opera nos níveis local, regional, nacional e global reconhece a interconexão entre pessoas, animais, plantas e meio ambiente compartilhado. Dessa forma, problemas complexos na interface humano-animal-ambiente podem ser melhor resolvidos por meio da comunicação, cooperação, complementação, coordenação, organização e colaboração multidisciplinar.

Saúde Integrada e Multidimensional é uma abordagem de unidade orgânica, mas em uma visão múltipla e pluridisciplinar, que considera a associação tripla indissociável entre a saúde humana, a saúde animal e saúde ambiental. Entende que esses três pilares de pesquisa e intervenção são indissociáveis, que devem ter problemas e soluções que precisam ser analisados de forma conjunta e integrada como única abordagem satisfatória e eficiente.

Rede Fractal e Modelo Conceitual

Esse modelo conceitual de empreendedorismo social em saúde é denominado como “Rede Fractal”, que foi concebido pelo Instituto Blaise Pascal para ser replicado sem perder a sua identidade estrutural e conceitual numa extensão global de rede de serviços, conservando seus padrões e características originais.  Nosso Grupo aderiu a essa Rede Fractal e trabalha para aplicação e extensão da sua rede de serviços.

O Instituto Blaise Pascal (IBP) é uma entidade social do terceiro setor fundada em 1994, dedicada ao desenvolvimento de Redes de Pesquisa e Produção de Conhecimentos e Tecnologias, voltadas para o desenvolvimento social e humano, trabalhando com as cidades e as organizações. O IBP visa incentivar e articular a coordenação de ações entre pesquisadores, especialistas, grupos e organizações, procurando construir redes de cooperação para o cumprimento de suas finalidades sociais.

Visão da Medicina do Futuro

Nosso grupo compartilha a mesma visão de Medicina do Futuro considerada pela Rede Fractal, concebida pelo Instituto Blaise Pascal. A seguir Dr. Roberto Zeballos faz uma explanação sobre os prognósticos dos possíveis caminhos adotados pela Medicina do Futuro.

Dr. Zeballos é médico clínico geral, imunologista e alergista, formado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) em 1986. É Mestre (1987 –1991) pela UNIFESP e Doutor em Imunologia (1991 –1997) pela “Scripps Clinic and Reasearch Foundation” (La Jolla – CA, EUA). No período de 1991–1993, como “visitor scientist”, publicou vários trabalhos em revistas especializadas internacionais, realizou várias palestras para médicos e estudantes de medicina dos EUA e México, além de participar diretamente do treinamento dos residentes do Green Hospital (La Jolla – CA, EUA). Desde 1994, no Brasil, ministrou aulas para a enfermagem e pós-graduação da imunologia da EPM, dedicando-se simultaneamente aos seus pacientes, no consultório e nos hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz. É também sócio fundador da Sociedade Brasileira de Clínica médica.
A seguir seguem os principais aspectos que o nosso grupo considera nesta visão de Medicina do Futuro.

Medicina do Futuro

Medicina
Psicossomática
Considera também a dimensão emocional, cognitiva (pensamentos) e dimensão da linguagem, como criadora da realidade.
Diagnóstico por algoritmos de IA
Inteligência Artificial e Tecnologias Avançadas de Exames
Farmacologia Biotecnológica Avançada
Nanotecnologia e Pesquisas Químicas Avançadas
Arteterapia

Uso terapêutico das Artes (Música, Dança, Teatro, Escultura, Pintura, Literatura, Cinema)
Terapêuticas utilizando a Natureza
Reaproximação com a natureza como agente curador
Desenvolvimento Humano
Educação para mudar para melhor a percepção sobre a vida
Medicina Psicossocial Avançada
Considera o Ser em relação nas dimensões Social, Ecológica e Cultural

Visão multidimensional dos objetos de pesquisa e intervenção

Na sequência, de uma forma esquemática e simplificada, serão apresentados os modelos de estrutura dimensional e sistêmica de cada um destes objetos de pesquisa, conforme adotado nesta proposta de trabalho.

Ser Humano

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Domínios ou dimensões constitutivas do Ser Humano

Para efeito desta proposta, em sua estrutura sistêmica, considera-se o Ser Humano sob a ótica de cinco dimensões ou domínios, que coexistem, se relacionam, se sobrepõem e se interpenetram numa unidade integral.

A dimensão do Psíquico e a dimensão do Somático constituem a dualidade Psicossomática, que considera o Ser Humano em si. A dimensão do Ecológico considera o Ser Humano na sua relação com os seres vivos e o Meio Ambiente, ou seja, o contexto que o cerca.

A dimensão do Social considera os seres humanos nas suas relações entre si ou relações sociais.

A dimensão do Cultural considera, entre outras definições correntes, “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.

Esses domínios ou dimensões que podem ser consideradas na estrutura do modelo constitutivo do Ser Humano podem ser apresentadas, obviamente em modalidades diversas da hora descrita, dependendo da corrente de pensamento adotada. Estes domínios ou dimensões podem também ser subdivididos em suas estruturas componentes num modelo conceptual de consideração.

O domínio psíquico ou dimensão psíquica do ser humano pode ser, assim, considerada constituída por uma estrutura que comporta a subdivisão em três domínios ou dimensões: emocional, Linguagem e Cognitiva.

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Modelo Dimensional e Sistêmico do Ser Humano
  • Psíquico
    • Emocional
    • Linguagem
    • Cognitivo
  • Somático
    • Sistemas Sensoriais
    • Sistemas Nervosos
    • Demais Sistemas Funcionais
  • Social
  • Ecológico
  • Cultural
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Destaque para a relevância do domínio da linguagem no ser humano e nas organizações humanas

A partir dos pressupostos centrais da Ontologia da Linguagem, segundo Echeverría (1997, pp. 31-37), podem ser assim resumidos, fica evidente a relevância do domínio da linguagem na ótica da pesquisa e da intervenção:

  1. Os seres humanos são seres linguísticos. É a linguagem, portanto, que faz do ser humano o tipo particular de ser que é.
  2. A linguagem possui um caráter criador. Ela não só descreve como cria realidades. A linguagem é, assim, ação, modelando o futuro, a identidade e o mundo em que se vive.
  3. O ser humano constrói a si na dinâmica da linguagem. O ser humano não é, então, uma forma de ser determinada e permanente: é um espaço de possibilidades que se cria e recria por meio da linguagem.

 

Explanando sobre as organizações, Echeverría (1997, pp. 259-260) e Flores (1989, p. 14; 1996, p. 79) enunciam as ideias a seguir que destacam o papel das conversas na estrutura das organizações, que se aplicam tanto nas microunidades sociais, como na família e nas equipes, quanto nas grandes corporações:

  1. As organizações são fenômenos linguísticos, construídos a partir de conversações específicas, que se baseiam na capacidade dos seres humanos de efetuar compromissos mútuos quando se comunicam entre si.
  2. Uma organização é uma rede dinâmica de conversações. Como tal, gera uma identidade no mundo que transcende a seus membros individuais.
  3. Tudo em uma organização pode ser entendido e melhorado a partir das conversações. Seus diretores, gerentes e colaboradores são agentes conversacionais, onde a gestão da organização é um jogo conversacional.
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Inter-relações no ser humano entre os domínios somático e psíquico em suas dimensões constitutivas

A dimensão da corporalidade ou domínio somático está relacionada com a biologia do ser humano e a sua expressão corporal. Segundo Maturana & Varela (citados por KOFMAN, 2002, p. 255), a percepção que o observador tem do mundo exterior é muito mais determinada pela própria estrutura de seu sistema nervoso do que pelas impressões externas. Para esses autores, em se tratando da biologia e das estruturas cognitivas humanas, todo o mundo das experiências do sujeito está dentro dele mesmo, não existindo essa coisa chamada experiência do lá fora. Cada sujeito observa o mundo sob o filtro biológico de suas capacidades sensoriais. Não obstante, a semelhança da biologia do sistema nervoso permite às pessoas viverem em uma representação do mundo de certa forma compartilhada por todos os seres humanos.

De acordo com Boadella (1995, pp. 110-115), Reich foi o primeiro analista a introduzir a ideia de que a expressão corporal de uma pessoa tinha relação com sua atitude. Deu, então, em 1934, no 13º Congresso de Psicanálise, ocorrido em Lucerna, os primeiros passos para a tradução do que se costuma chamar linguagem do corpo e para o surgimento da bioenergética, sendo uma maneira de entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Reich constatou que a inibição da agressão, da angústia, do prazer ou de qualquer emoção forte estava associada frequentemente a um distúrbio da musculatura corporal: um aumento do tônus (espasmo) ou uma redução do tônus (flacidez). Reich falou em Lucerna pela primeira vez sobre a couraça muscular que correspondia à blindagem do caráter. A partir daí, trabalhou durante 15 anos (1933 a 1948) no desenvolvimento de técnicas auxiliares de abordagem corporal para o tratamento de processos reprimidos.

Inter-relações no ser humano entre os domínios somático e psíquico em suas dimensões constitutivas

De acordo com Boadella (1995, pp. 110-115), Reich foi o primeiro analista a introduzir a ideia de que a expressão corporal de uma pessoa tinha relação com sua atitude. Deu, então, em 1934, no 13º Congresso de Psicanálise, ocorrido em Lucerna, os primeiros passos para a tradução do que se costuma chamar linguagem do corpo e para o surgimento da bioenergética, sendo uma maneira de entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Reich constatou que a inibição da agressão, da angústia, do prazer ou de qualquer emoção forte estava associada frequentemente a um distúrbio da musculatura corporal: um aumento do tônus (espasmo) ou uma redução do tônus (flacidez). Reich falou em Lucerna pela primeira vez sobre a couraça muscular que correspondia à blindagem do caráter. A partir daí, trabalhou durante 15 anos (1933 a 1948) no desenvolvimento de técnicas auxiliares de abordagem corporal para o tratamento de processos reprimidos.

Segundo Kofman (2002, Vol III, p. 61 e p. 65), são as emoções que guiam o processo de focalização da atenção diante da diversidade de experiências sensoriais no funcionamento do filtro pré-consciente da percepção. É por isso que certas experiências sensoriais são relevantes num determinado estado emocional e deixam de ser relevantes em outro estado emocional. As emoções apareceram bem antes dos pensamentos na escala zoológica. Damásio (citado por KOFMAN, 2002, Vol. III, p. 72) diz que “as emoções inatas e instintivas dependem do sistema límbico, baseado no corpo amigdaloide” – o cérebro mais antigo (cérebro réptil) na teoria do cérebro trino de MacLean (citado por KOFMAN, 2002, Vol. III, p. 69).

Kofman (2002, Vol. III, p. 62) considera também que “além de condicionar a percepção e a ação, os pensamentos e as emoções afetam a fisiologia.” E complementa dizendo que “os estados emocionais estão correlacionados com a secreção de certos hormônios e com alterações metabólicas”.

O que Reich (citado por BOADELLA, 1985) e Kofman (2002) constataram, sendo também ressaltado por outros pesquisadores, foi a interdependência entre esses domínios constitutivos do ser humano. A partir da melhoria das condições de saúde e de uma terapia de abordagem da musculatura corporal pode-se auxiliar a dissolução de tensões ou repressões emocionais. Por outro lado, problemas emocionais podem levar às doenças psicomotoras, ou seja, aquelas que têm um fundo psicológico. Desarranjos emocionais podem também nublar o raciocínio e o encadeamento cognitivo das ideias, conduzindo também a um desarranjo nos domínios da linguagem e até mesmo à loucura. Por outro lado, a partir de uma reconstrução linguística é possível o bem-estar e a saúde relacionados com os domínios da emocionalidade e da corporalidade.

Inter-relações no ser humano entre os domínios somático e psíquico em suas dimensões constitutivas

Dessa forma, o que ocorre numa das dimensões constitutivas do sujeito observador reflete sobre as outras, afetando de forma positiva ou negativa numa interpenetração orgânica e numa interligação sistêmica. A delimitação desses domínios é, portanto, apenas didática uma vez que se trata de um todo orgânico e integral que é o ser humano. Outras delimitações de domínios podem ser estabelecidas por diferentes pesquisadores sem que o fenômeno humano deixe de ser o mesmo: integral, orgânico, sistêmico, dinâmico, social e histórico.

A linguagem tem um caráter criador da identidade e do mundo em que se vive, sendo um dos domínios constitutivos do observador que abre muitas possibilidades de ser trabalhado e reconstruído, repercutindo sobre os outros domínios.

De acordo com Echeverría (1997, p. 141), a comunicação humana possui duas facetas: o falar e o escutar. Supõe-se geralmente que se alguém fala bem, será bem escutado. Não obstante, é o escutar que é o fator determinante da comunicação, é o escutar que valida o falar, dando-lhe sentido. O falar só é, portanto, efetivo quando o escutar é efetivo.

O ouvir é um fenômeno biológico (não necessariamente precisa envolver sons) que possibilita o escutar, ou seja, a constituição das interações sociais com os outros. Isso porque o escutar é a interpretação do que é ouvido, a partir dos filtros da cultura, da experiência pessoal, do contexto, dos valores de quem escuta. Nesse sentido o escutar é um gerador de espaços linguísticos e, portanto, de possibilidades.

Kofman (2002, Vol. I, p. 256) diz que “a linguagem é o meio no qual se estrutura a consciência do ser humano.” Essa consideração não pode, no entanto, ser tomada num sentido absoluto e restritivo. Isso porque não se deve esquecer a relevância de outros domínios onde a consciência se estrutura, como, por exemplo, a corporalidade e a emocionalidade. Não obstante, por meio da linguagem, torna-se possível a comunicação consigo mesmo e com os outros sobre as representações do que está no sujeito e do mundo a sua volta. A linguagem torna compreensível, assim, o mundo e o sujeito que o experimenta.

Animal

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Domínios ou dimensões constitutivas do Animal

Umas das diferenças entre o Ser Humano em relação ao Animal é que o Ser Humano possui as dimensões da Linguagem e da Cultura. O Animal, de uma maneira geral, não possui a dimensão da Cultura, da forma que se define para a sociedade humana, e também não tem a Linguagem, embora, de uma forma geral, tenha a dimensão da Comunicação.

Cumpre observar, no entanto, que, na opinião de alguns cientistas, é possível identificar uma “espécie de cultura” em alguns animais superiores, especialmente mamíferos, e particularmente os primatas, o que ainda é objeto de estudos em andamento.

Para Vygotsky, a comunicação animal não supera a fase pré-verbal de desenvolvimento do pensamento e pré-intelectual do desenvolvimento da linguagem, fases que antecedem a fase de desenvolvimento da linguagem humana, que estão presentes no recém-nascido humano. A partir do momento em que o pensamento humano, na criança, se torna verbal e “mediado por significados dados pela linguagem”, assim como as manifestações orais tornam-se “simbólicas e generalizantes”, no campo do domínio da comunicação surge a diferença entre o Animal e o Ser Humano, que são seres eminentemente linguísticos. (KOHL de OLIVEIRA, 1997, p. 47)

A biologia evolutiva, a etologia cognitiva e a neurologia social, no desenvolvimento dos estudos atuais, dá fundamento à ótica da presença da dimensão emocional e da dimensão cognitiva, estrutura psíquica e consciencial dos animais. Quanto aos domínios somático, social e ecológico, os animais, de uma maneira geral, se aproximam muito dos seres humanos, aplicando muitos dos conceitos referidos anteriormente em relação aos mesmos.

Em fins do ano de 2017, cientistas alemães que trabalham em universidade do Canadá, no livro “Vida Secreta das Árvores”, inovaram dizendo que mesmo esses vegetais são seres individuais, tem sentimentos, tem uma forma de comunicação em comum, conhecem amizade e cuidam uns dos outros, despertando também a atenção para importância de maiores estudos em relação ao assunto.

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Modelo Dimensional e Sistêmico do Animal
  • Psíquico

    • Emocional
    • Linguagem
    • Cognitivo
  • Somático

    • Sistemas Sensoriais
    • Sistemas Nervosos
    • Demais Sistemas Funcionais
  • Social
  • Ecológico
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Relação do ser humano com os animais e a natureza em geral

A importância do meio ambiente para a sobrevivência da espécie humana é tese sobejamente reconhecida por inúmeros estudos. A biodiversidade de vegetais e animais tem um papel inestimável para o equilíbrio do planeta terra em todos os seus ecossistemas, assim como na história do desenvolvimento e manutenção da própria civilização.

Remontam, assim, as relações entre o ser humano e os animais e vegetais aos primórdios da existência dos primeiros antropoides na sua interação com o meio ambiente, sendo sua capacidade de adaptação, colaboração e inovação um dos fatores determinantes da sua sobrevivência. Nesse sentido Charles Darwin diz que “na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram.”

Dessa forma os vegetais, animais e o meio ambiente, em geral, são determinantes para a vida do ser humano e o equilíbrio da sua saúde.

Cidade

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Domínios ou dimensões constitutivas da Cidade

Sete dimensões ou domínios são destacadas: governança, econômico, cultural, político, ecológico, social e territorial. Esses domínios se constituem em áreas de pesquisa e intervenção, que se traduzem também como áreas de desenvolvimento e execução de projetos ou áreas de atuação.

A dimensão territorial da Cidade pode ser subdividida e tem as seguintes áreas de pesquisa e intervenção, que se traduzem como áreas de desenvolvimento e execução de projetos ou áreas de atuação: “Urbana”, “Rural”, “Reservas e Áreas de Preservação” e “Ecossistemas Naturais”. A ilustração a seguir apresenta uma representação esquemática dessas áreas.

A dimensão Governamental e Institucional da Cidade pode, por sua vez, para efeito desta proposta, ser subdividida e tem as seguintes áreas de pesquisa e intervenção, que se traduzem como áreas de desenvolvimento e execução de projetos ou áreas de atuação, conforme o quadro do link a seguir.

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Modelo Dimensional e Sistêmico da Cidade
  • Territorial
    • Urbana
    • Rural
    • Reservas e Áreas de Preservação
    • Ecossistemas Naturais
  • Ambiental e Ecológico
  • Social
  • Político
  • Cultural
  • Econômico
  • Governança e Institucional

Referências

BOADELLA, D. Nos caminhos de Reich. São Paulo: Summus, 1985.

ECHEVERRÍA, R. Ontologia del Lenguaje. 4ª ed. Santiago, Chile: Dolmen Ediciones, 1997.

FLORES, F. Inventando la empresa del siglo XXI. Hachette, 1989.

FLORES, F. Creando organizaciones para el futuro. Santiago (Chile): Dólmen, 1996.

KOFMAN, F. Metamanagement – a nova consciência dos negócios. São Paulo: Antakarana Cultura Arte Ciência, 2002.

KOHL de OLIVEIRA, M. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.

WOHLLEBEN, Peter. A vida secreta das árvores. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.